A Reforma calvinista
Surge da tentativa de Zwinglio de implantar a reforma protestante na Suíça, em 1549. Pela dogmática do francês João Calvino, refugiado em Genebra, o homem está predestinado à salvação ou à condenação. Pode salvar-se quem santificar a vida cumprindo seus deveres. Calvino considera o cristão livre de todas as proibições que não estão escritas na Bíblia, o que torna as práticas do capitalismo corretas, em especial a cobranças de juros, condenada pela Igreja Católica. De acordo com a teoria da predestinação, a ideia é de que Deus concede a salvação a poucos eleitos, o homem deve buscar o lucro por meio do trabalho e da vida regrada. Surge a identificação da ética protestante com o capitalismo, que se torna atraente para a burguesia.
João Calvino (1509-1564) se estabeleceu em Genebra (Suíça), onde escreveu As Instituições Cristãs. Nessa cidade começou a pregar a sua doutrina, que tinha muitos pontos em comum com o luteranismo. A diferença mais importante se refere à doutrina da salvação. Para Lutero, como vimos, a salvação se dá pela fé e para Calvino pela predestinação. Baseando-se em Santo Agostinho, Calvino diz que nós viemos ao mundo predestinados por Deus a sermos salvos ou condenados. Desta forma, a nossa salvação não depende da fé e nem das boas obras, mas sim da escolha divina. Os sinais da escolha divina se manifestariam na vida dos indivíduos, através do trabalho, da pureza de costumes, do cumprimento dos deveres para com a sociedade e a família, esses seriam alguns dos sinais. Esse cidadão teria também a sua vida abençoada por Deus, resultando no progresso econômico.
Pense: se você fosse um burguês enriquecido, preferiria a pregação de um sacerdote católico lhe condenando por causa do seu lucro, lhe acusando de heresia por haver enriquecido através da prática condenável do lucro e da usura ou a pregação de um sacerdote protestante, a informar que a sua riqueza é um sinal de que você está predestinado para a salvação eterna?
A burguesia encontrou no calvinismo a doutrina adequada aos seus interesses e ao seu modo de vida. Por esse motivo ela será porteriormente considerada como a religião do capitalismo, vinculando a burguesia ( agentes do capitalismo ) com a religião protestante. Incompatibilizada com o princípio católico do justo preço e da proibição da usura, a burguesia então abraçou a nova doutrina. Não é de se admirar que os países mais prósperos do mundo capitalista professem a fé protestante em seus mais diversos matizes.
Surge da tentativa de Zwinglio de implantar a reforma protestante na Suíça, em 1549. Pela dogmática do francês João Calvino, refugiado em Genebra, o homem está predestinado à salvação ou à condenação. Pode salvar-se quem santificar a vida cumprindo seus deveres. Calvino considera o cristão livre de todas as proibições que não estão escritas na Bíblia, o que torna as práticas do capitalismo corretas, em especial a cobranças de juros, condenada pela Igreja Católica. De acordo com a teoria da predestinação, a ideia é de que Deus concede a salvação a poucos eleitos, o homem deve buscar o lucro por meio do trabalho e da vida regrada. Surge a identificação da ética protestante com o capitalismo, que se torna atraente para a burguesia.
João Calvino (1509-1564) se estabeleceu em Genebra (Suíça), onde escreveu As Instituições Cristãs. Nessa cidade começou a pregar a sua doutrina, que tinha muitos pontos em comum com o luteranismo. A diferença mais importante se refere à doutrina da salvação. Para Lutero, como vimos, a salvação se dá pela fé e para Calvino pela predestinação. Baseando-se em Santo Agostinho, Calvino diz que nós viemos ao mundo predestinados por Deus a sermos salvos ou condenados. Desta forma, a nossa salvação não depende da fé e nem das boas obras, mas sim da escolha divina. Os sinais da escolha divina se manifestariam na vida dos indivíduos, através do trabalho, da pureza de costumes, do cumprimento dos deveres para com a sociedade e a família, esses seriam alguns dos sinais. Esse cidadão teria também a sua vida abençoada por Deus, resultando no progresso econômico.
Pense: se você fosse um burguês enriquecido, preferiria a pregação de um sacerdote católico lhe condenando por causa do seu lucro, lhe acusando de heresia por haver enriquecido através da prática condenável do lucro e da usura ou a pregação de um sacerdote protestante, a informar que a sua riqueza é um sinal de que você está predestinado para a salvação eterna?